Finalmente hoje fiz o tão sonhado peixe ao forno. Darei nota 7, um bom número se tratando de estréia. Peixe bem temperado, não ficou muito molenga como poderia vir acontecer. Como venho fazendo do blog um caderninho de receita, iria postar a receita aqui. Não vou mais.Reviravolta nos maus hábitos adquiridos nos últimos meses. Minha calça jeans não passou do meio da coxa, e olha que rebolei. Hora de diminuir a coca cola, frituras, carne vermelha e sair da inércia, bora exercitar!!!! Projeto verão 2011 sem canga começou, meio atrasado, mas começou.
Está criada a ADA (Associação das Descontroladas Assumidas). E só por hoje não vou me descontrolar diante da comida... Minha última colher de brigadeiro e já... Começou!
Boa sorte para mim!!!!!
Tereza Augusta
3 comentários:
Bambú, ou taquara rachada… era assim as cercas de minha casa quando criança.
As cercas davam continuidade aos quintais vizinhos nos tornado assim, uma grande família…
Casa pequena, simples…e um fogão a lenha que ficava aceso o dia todo….
Nunca faltou comida em casa.
Mas sei que vivíamos sempre em economia.
Minha mãe reutilizava os potes, saquinhos de papéis, papéis de embrulho… e assim como ainda fazem hoje, fazia das sobras de alimentos o prato do dia seguinte ou do jantar.
Eram comuns as “substituições, diminuições e omissões” de ingredientes nas receitas para que se tornassem um pouco mais baratas.
Minha família tinha sonhos….
Entre eles, usar leite condensado nas receitas e conhecer um tal “croissant” que um dia a gente viu em um programa na tv preta e branca.
Geladinhos, maria mole, rolhas úmidas de amendoín, paçocas, biscoitos… eram algumas das delícias encontradas na esquina, na mercearia do Sr. Sanclé.
Mas das comidas preparadas em casa, sempre irei lembrar das brôas de milho, do café adoçado com rapadura, dos pastéis ao fim de semana, da farinha de milho sempre exposta à mesa, dos bolinhos de chuva e da coalhada que nunca faltou.
Saudades, do tempo e das coisas que a minha mãe preparava…
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